Caroline, Tom e Bob estavam hospedados com Liana e Richard há uma semana. Tornou-se uma boa tradição virem passar férias nas ilhas. Os ilhéus gostam de brincar com as crianças e a brisa marítima faz bem à saúde das crianças. Além disso, aqui há muito espaço para brincar!
Mas a alegria das crianças não durou muito. Liana notou que nos últimos dias raramente se ouviam risadas na casa da árvore e os jogos de tabuleiro estavam tristemente ao canto da sala. Durante o jantar, ela decidiu perguntar às crianças.
- Como vão as férias? — ela começou de longe. - Onde foram, que jogos jogaram?
- Caminhamos pela praia, exploramos toda a cidade, encontramos todos os gatos vadios… — Caroline começou a listar.
- Jogamos todos os nossos jogos de tabuleiro. Três vezes cada, — Tom continuou, franzindo a testa.
- O-ontem passamos o dia inteiro em casa por causa da trovoada, —Bob murmurou. - E jogamos todos os jogos pela quarta vez.
- Vocês conseguiram fazer tanto! Ainda falta uma semana inteira, o que vocês querem fazer? - Liana tentou animá-los com seu sorriso.
- Não sabemos... Provavelmente já fizemos tudo! Não há mais coisas interessantes para fazer, - Carolina suspirou.
Liana passou o resto do jantar tentando pensar em algo para entreter as crianças. Ela adoraria inventar um jogo para eles, mas precisava ir ao mercado pela manhã. O restaurante precisava de suprimentos, e isso era tudo em que ela conseguia pensar.
Claro que poderiam ter pedido ajuda aos vizinhos, Gaspar teria ficado feliz em propor uma atividade para Caroline e seus amigos, mas também estava ocupado: era hora de colher laranjas. Talvez Amélia pudesse ter levado as crianças para passear de helicóptero e inspirá-las a jogar novos jogos… Mas a tempestade de ontem quebrou o helicóptero e o telhado do hangar. A situação parecia desesperadora, mas Liana não ficou preocupada. Ricard sempre poderia ajudar com uma ideia interessante!
Depois do jantar, quando as crianças foram embora, Liana se aproximou do marido. Ele, como sempre, estava relaxando no quintal com uma xícara de chá, revisando os rascunhos de seu romance.
- Richie, querido, estou preocupada com as crianças. Eles estão tão entediadas aqui...
- Não se preocupe. Eles já têm doze anos. Eles podem pensar em algo para fazer.
- Richie, eles só têm mais uma semana de férias. Em breve eles estarão indo para casa, voltando para a escola, levantando de manhã e fazendo a lição de casa novamente... Quero que voltem para casa descansados, não exaustos pelo tédio e pela ociosidade! Talvez você possa pensar em algo para eles? Minha cabeça está ocupada com o restaurante, nenhum jogo me vem à mente.
- Tá bem, tá bem, —Ricardo sorriu. - Definitivamente vou pensar em algo.
- Obrigado, querido! Eu sabia que poderia contar com você.
Richard largou o romance e pensou. As crianças devem estar ocupadas com algo útil. Não faria mal nenhum para eles aprenderem alguma coisa. Você nunca sabe onde o conhecimento e as habilidades serão úteis. Mas eles já estavam estudando o suficiente. Ele se lembrou de si mesmo na idade deles. Quando criança, ele adorava competições. Tanto que ele até lavaria a louça se houvesse prêmio para o lavador de louça mais rápido.
E se... Richard teve uma ideia. Mas para implementá-la, ele precisa dos distintivos certos.
Descubra o resto da história na próxima expedição!